sábado, 24 de novembro de 2012

ECOCAMPO 2012: Campinaranas do Sudoeste da Amazônia

No período de 25\nov a 10\dez o NR-Acre, juntamente com o Mestrado em Ecologia, estarão em atividade de campo nas Áreas de floresta sobre areia branca, na região de Cruzeiro do Sul, por ocasião da disciplina Ecologia de Campo. A expedição contará com a participação dos alunos do MECO, Coordenação NR-AC, Pesquisadores Núcleo Manaus, Bolsistas Pibic-Ac, Professores UFAC (Campus Rio Branco e Floresta-CZS). A proposta da disciplina é realizar inventários em parcelas permanentes RAPELD em áreas de vegetação sobre areia branca, envolvendo ervas, árvores comerciais, fatores abióticos, herpetofauna, avifauna, abelhas, aranhas e outros artrópodes.

Fonte: PPBio/AC

sábado, 28 de julho de 2012

Viagem a FLONA do IQUIRI - Aventurando-se em outros ambientes,respirando novos ares


No ultimo dia 17 eu ( Luiz Henrique) e Rair Verde ( Aluno de Graduação e estagiário do Laboratório de ecologia de mamíferos) fomos a cidade de Boca do Acre para realizar uma coleta inicial de mamíferos da Flona do IQUIRI, a convite de Ricardo Sampaio - Analista Ambiental do ICMBio Lotado na Flona do Purus, Boca do Acre/Amazonas, mestre em ecologia na área de mamíferos. A FLONA do IQUIRI possui mais de 1 milhão de ha de área está localizada entre os municípios de Boca do Acre e Labrea. 
FLONA do IQUIRI - Em com seus limites em destaque (amarelo)


A proposta da viagem foi auxiliar o pesquisador Ricardo no registro de mamíferos através de avistamentos e coleta de morcegos.

Com dormida em Boca do Acre no dia 17/07, no dia seguinte (18/07) os preparativos para viagem foram retomados. Foram percorridos mais de 80 km via ramal em direção ao rio Endimari, com parada em uma pequena vila para almoço e retomada do caminho. Após grande viagem e um pequeno desvio do caminho chegamos ao ponto onde o deslocamento seria via fluvial, devido a perca de tempo por erro no caminho à viagem no rio foi adiada para o dia seguinte com dormida na beira do rio Endimari na propriedade de um fazendeiro (Fotos 1 e 2).
Foto 1 - Acampamento improvisado a beira do rio.
Foto 2 - Dormida improvisada na beira do rio.












Dia 18/07 – Ao amanhecer tomamos café e preparamos o famoso farofão levantamos acampamento e iniciamos a viagem. Com aproximadamente duas horas de descida no rio Endimari (Foto 3) chegamos ao acampamento base onde o brigadistas (Grupo com contrato provisório para realizar o controle de incêndios na área, sendo informados pelos gestores localizando focos através de imagens de satélites) abriram uma trilha exatamente para pesquisa.
Foto 3 - Rio Endimari/Amazonas. por: Luiz Borges


Foto 4 -  Acampamento base na FLONA.
 foto por: Luiz Borges
Com estabelecimento no acampamento ( Foto 4) nos preparamos para ir a trilha instalar o primeiro ponto de coleta de  morcegos utilizando redes de neblina, foram utilizadas 10 redes abertas na trilha em local de terra firme, na primeira noite devido à baixa temperatura gerada pela friagem apenas dois indivíduos foram coletados. Na segunda noite as redes foram redirecionadas no ambiente de várzea, com o número maior de coletas as redes permaneceram no local durante a três noites seguintes, totalizando em 15 indivíduos coletados. Alguns foram identificados e devidamente fixados, mensurando todas suas medidas para serem inseridos na coleção Zoológica de Mamíferos da Universidade Federal do Acre. (Fotos Abaixo -  a esquerda Brigadista Edvaldo auxiliando na abertura das redes, a direita Rair Verde fixando os morcegos. foto: Luiz Borges)




 Durante o dia foram realizadas pequenas expedições pelo rio Endimari com motor desligados para avistamento de outras espécies de mamíferos entre os horários de sete e meio dia. Um grupo de Tayassu pecari (Queixada) com aproximadamente 10 a 15 indívduos foram identificados através de sua vocalização e também pela som emitido quando os animais batiam queixo.
Foto 5 - Pteronura brasiliensis, três indíviduos.
 foto por Luiz Borges
Foto 6 - Pauxi tuberosa. foto por: Luiz borges


Dois grupos de Pteronura brasiliensis (Ariranha) foram avistados no rio durante a descida um grupo com três outro com quatro indivíduos (Foto 5). 
Rastros de Cuniculus paca (Paca) e Dasypus novemcinctus (Tatu galinha). Um indíviduo de Lagothrix lagothricha foi avistado em uma árvore aquecendo o corpo (provavelmente um macho errante). Durante a viagem também fora visualizadas várias espécies de aves, dando destaque ao Jacu 
(Penelope jacquacu) e ao Mutum (Pauxi tuberosa). Essas espécies cinegéticas indicam o quanto o ambiente é pouco perturbado.


Outra experiência boa aconteceu durante a coleta de morcegos, em uma das noites podemos ouvir o esturro de uma onça pintada, que apavorou o brigadista que nos acompanha e em noite posterior forçou o companheiro Ricardo a retornar de seu passeio noturno em busca do macaco de noite. Segundo o brigadista o padrão do esturro do animal (baixo e pausado) indicava que o indivíduo estava com cria, aumentando ainda mais a nossa expectativa de encontrar onça e filhote.
A viagem foi muito proveitosa, nos proporcionando a oportunidade de conhecer um ambiente novo, com praticamente total ausência de Guadua (Taboca). 
Observamos também a grande extensão das áreas de várzea, o que não ocorre  nos rios do estado do Acre. Além do trabalho de coleta aproveitamos também da beleza cênica da flona com  a paisagem bela do rio Endimari, onde aproveitamos também para uma rápida pesca para relaxar, com bons resultados algumas piranhas para o jantar...rsrs...que foi muito bom caldo de piranha em uma noite e na outra assada na outra, um peixe realmente delicioso.

Conhecendo novos ambientes, outros tipos de florestas, outra fauna. Em meu nome e do colega Rair quero agradecer a Ricardo pelo convite e oportunidade de realizar tal atividade na Flona. Parabenizar o grupo responsável pela gestão da flona. “Berê” e o xará Luiz Felipe, pelo esforço e compromisso com o trabalho de gerenciar e  proteger a área. Agradecer também aos brigadistas que nos acompanharam Jesus e Edvaldo Matos (Tufão) que nos auxiliaram e contribuíram para a execução das coletas com muito esforço e risadas. No fim da viagem ainda fomos premiados com um pneu estourado e outro simplesmente sai correndo e até hoje pelo visto não foi encontrado...ficamos esperando por ajuda até umas horas da noite...nesses momento o que vale e sorrir...faltou apena Ricardo na foto, ele tinha saído para buscar outro veiculo para ajudar.



           









quinta-feira, 26 de julho de 2012

Retrospecto: disciplina de Raciocínio Quantitativo Aplicado às Ciências Ambientais

  Em clima de tensão pré qualificação de projetos de dissertação de mestrado, vamos fazer hoje um retrospecto da primeira disciplina do Meco 2012, Raciocínio Quantitativo Aplicado às Ciências Ambientais, ministrada pelo Prof. Foster Brown, em março deste ano.
Meco 2012. Foto: Foster Brown.
  O primeiro dia de aula, os novos mestrandos cheios de expectativas, ansiosos e cheios de vontade de aprender e aprender. Essa disciplina com certeza foi "chave", o ponto inicial e fundamental para união da turma...
  Foi aí que muitos tiveram a ótima oportunidade de se conhecerem, cada um com sua história e loucuras, uns de Rondônia (fogo-aves, jarina), Rio Grande do Sul (as formigas arborícolas), Goiás (a super complicada diversidade funcional e filogenética de anuros), Peru (os doce Pristimantis spp.) e os acreanos da terrinha (clareiras, bambu, abelhas, pteridófitas, aves), rs!



Fazendo uma das provinhas diárias. Foto: Foster Brown.

 O objetivo da disciplina foi ajudar os alunos a desenvolverem um contexto crítico para pesquisa em Ecologia e Manejo de Recursos Naturais e se prepararem para a qualificação dos projetos em setembro de 2012.
  A disciplina foi muito dinâmica e cheia de práticas no Parque Zoobotânico da UFAC, foram dias muito quentes de sol, foram muitas chuvas e lama na trilha, enfim... aventura total!!
  Foram dias intensos de muita leitura, 3, 4, 5 artigos científicos por noites afora, e as provinhas cronometradas no dia seguinte.


O que 'ser' uma floresta? 
  E quando o Foster dizia: "Eu ser uma criança de três anos, mas uma criança inteligente... O que ser uma floresta?"
  Foram escalas de medida, passos calibrados, acurácia e precisão de dados (qual a primeira hipótese? - seus dados não prestam), algarismos significativos... muito açaí apostado!!
  Definições operacionais, hipóteses múltiplas... tivemos que provar que o valor de pi não era 2,78314 e sim 3,14, utilizando um rolo de papel higiênico, super!
Vamos dimensionar a quantidade de água de um lago? e na chuva. Para se proteger: sacos plásticos de lixo!




   E para finalizar a disciplina tivemos que convencer duas pessoas da comunidade: Por que eu financiaria com 10 mil reais o seu projeto de dissertação?...

























... Apesar de muito sofrimento, somente coisas boas saíram dessa disciplina: senso crítico, realidade, dificuldades a enfrentar, preparação, união...
  Que venham as próximas.
Meco 2012.





quinta-feira, 12 de julho de 2012

I Oficina de Planejamento de Projetos de Pós-Graduação acontece em Rio Branco, Acre

De 02 a 04/07/2012 ocorreu a I Oficina de Planejamento de Projetos de Pós-Graduação, na UFAC, em Rio Branco (AC). A oficina foi uma atividade conjunta do PPG-Ecologia do INPA e do PPG-EMRN da UFAC, no âmbito de um projeto CAPES/PROCAD, com apoio do PPBio e do CENBAM.
Segue Link para mais informações - I Oficina de Planejamento de Projetos de Pós-Graduação acontece em Rio Branco, Acre

quarta-feira, 11 de julho de 2012

Expedição de Reconhecimento do Parque Estadual Chandless


Partida de Manuel Urbano da Manhã de terça
Na foto Jesus de Souza. Foto por: Luiz Borges

Neste ultimo 25 de junho, foi realizada uma viagem de reconhecimento ao Parque Estadual Chandless (PEC). No intuito de visitar a avaliar rapidamente os pontos de coleta, eu (Luiz Henrique Medeiros Borges) passei alguns dias no PEC. O tema de qualificação que vou abordar em meu estudo é resposta de mamíferos de médio e grande porte, em termos de distribuição e abundância em relação ao rio chandless. Neste pretendo avaliar como a abundância das espécies varia de acordo com o distanciamento do rio.
No dia 25 do mês de Junho (segunda-feira) na companhia de Jesus de Souza (Chefe do PEC)  Valfredo (Motorista, Barqueiro funcionário da SEMA) partimos de Rio Branco em direção ao município de Manuel Urbano, local base para a partida por via navegável (Rio Purús) ao PEC. Este dia foi utilizado para preparação da logística de campo, como material de consumo, alimentação e demais itens necessários para uma boa viagem de campo. Com dormida ainda no Município.
A frente quase imperceptível Cristiano (mandim) Guiando Valfredo
no escuro no Rio Chandless, no canto direito do video Jesus Souza
um pouco desanimado. Foto por: Luiz Borges
Já no dia 26, a partida da ponte do Rios Purús situada no município foi realizada às 10:30 da manhã em direção ao Rio Chandless. Com vários materiais como placas, pia, madeira todos direcionados a manutenção da sede do parque atrasaram um pouco nossa viagem. Após viagem cansativa, por volta da 3:30 da manhã do dia seguinte sem parar para dormir chegamos na sede do parque...com mta dificuldade, devido a escuridão do rio somada a neblina que tomava a noite...o que com pequenas lanternas torna-se pleno breu...momento lanterna dos afogados!!!
No dia seguinte acomodamento na sede do parque e desembarque de materiais. No mesmo dia discussão da dinâmica de visita dos pontos de coleta com Jesus e o barqueiro Cristiano (Mandim), também discutimos sobre os tipos de vegetação do parque, os possíveis moradores que acompanhariam no decorrer do projeto, apoiando na abertura de trilhas e também na coleta de dados. Na parte da noite nos deslocamos a residência do senhor Olegário um dos moradores da área, para assistirmos TV e também estabelecer o contato com os moradores, expliquei a seu Olegário e seus filhos a intenção do meu trabalho, e logo depois foi presenteado com várias histórias e "causos" sobre onças e ataques aos moradores...a também algumas Estórias sobre mitos da região.
Sede do Parque Estadual Chandless. Foto por: Luiz Borges
Dia 28/06 - Cedo da manhã preparamos as mochilas, o belo farofão e navegamos rio acima, visitando os pontos onde as trilhas serão instaladas.
No primeiro ponto uma breve caminhada na área entrando até aproximadamente 800 m em direção perpendicular ao rio, fiz uma rápida avaliação da estrutura da vegetação...Logo após partimos em direção ao segundo ponto rio acima. Durante a viagem abordamos um simpático Tamanduá-mirim (foto) atravessando o rio Chandless, paramos como bons pesquisadores para tirar algumas fotos do animal, logo em seguida voltamos ao foco. Chegando ao segundo ponto assim como no primeiro uma rápida avaliação do local foi realizada, registrando os pontos com auxílio de GPS.
Tamandua tetradactyla -Tamanduá-mirim ou mambira.
 Foto por: Luiz Borges
Pegada de Leopardus sp. no meandro recém formando no rio Chandless
Após aproximadamente 2 horas de subida do segundo ponto, chegamos no casa do senhor Gerônimo, onde deixamos nossas mochilas, para subirmos rio mais alguns minutos, após passar do terceiro ponto de coleta devido a formação de um lago a partir de um meandro formado pelo rompimento do rio notamos que o ponto no GPS estava ficando para trás e rapidamente voltamos. Paramos no novo lago formado e fizemos um pequeno passei no novo lago, no qual já havia dono...uma jacaré de tamanho significativo havia caminhando sobre a lama ainda mole e deixado seu rastro que por sinal era grande. Após algumas fotos retornamos a residência do senhor Gerônimo, conversamos um pouco, tomamos banho para jantar e provamos do tão falado no parque...O chapo! Com noite clara e o céu limpo sentamos no terreiro casa e discutimos questões do dia-a-dia, histórias vividas pelo seu Gerônimo e sua esposa com onças além de outras conversas sobre o céu a vida e a sobre vida. Também expliquei o motivo da minha presença já estabelecendo um primeiro contato com os moradores da região, finalizando em um papo para relaxar depois de um longo dia de trabalho corrido. 
Ao centro seu Gerônimo, contando causos de sua vida, à direita
mandim. Foto: Jesus Souza
Dia 29/06 - Despertar cedo para arrumar as mochilas e retornarmos a sede do parque (rio abaixo), novamente provamos da tal iguaria  - O Chapo - bem quente no café da manhã e descemos o rio. Chegando na sede prosseguimos com alguns reparos na casa. No dia seguinte seria a partida de volta a cidade, retorno rápido devido algumas demandas de estudante do MECO.
Em resumo uma viagem muito proveitosa e agradável na companhia de boas pessoas, principalmente dos moradores...é sempre bom estabelecer uma conversa com moradores de regiões tão distantes do caos da cidade, tão pacatas, tão serenas e receptivas...o que prova que o ser humano tem a capacidade de ser melhor para si mesmo.

sexta-feira, 6 de julho de 2012

Expedição Campinas e Campinaranas do Sudoeste da Amazônia

Rosiane Portela - aluna de Ciências Biológicas da UFAC.
Nos dias 16 a 26 de junho de 2012 a equipe de avifauna da UFAC, representado pelo Professor Dr. Edson Guilherme da Silva e os estudantes Tatiana Lemos (MECO-UFAC), Rosiane Portela (PIBIC-UFAC) e do Museu Paraense Emílio Goeldi na pessoa do Professor Dr. Alexandre Aleixo e o taxidermista Elton seguiram rumo ao oeste do estado do Acre para realizar o levantamento das aves no âmbito do projeto "Aves das Campinas e Campinaranas do Sudoeste da Amazônia". Para tal foram realizadas as metodologias de redes de neblina (Mist-net), coleta com arma de fogo e gravação de vozes.


Tatiana Lemos - aluna de Mestrado em Ecologia da UFAC


Durante o campo, além das atividades destinadas a capturas das aves, as estudantes tiveram contato com a técnica de Taxidermia, a qual se destina à retirada da pele do animal, afim de sua conservação e sua utilização em coleções científicas para estudos posteriores. Tal técnica permite a conservação de várias espécies no meio ambiente, uma vez que as peles coletadas são utilizadas como padrões para as espécies. As discentes ainda coletaram tecido para realização de estudos genéticos, e as carcaças foram conservadas em álcool para estudo do conteúdo estomacal que será realizado pelo aluno de biologia da UFAC Raphael Ruan.







Não dá para explicar em palavras o quanto foi importante esse campo. As campinas possuem uma paisagem única e a fauna sem comentários é esplêndida. O aprendizado então nem se fala, a life-list aumentou muito (Não é Rosiane Portela??), sem contar que depois de muita pele rasgada e passarinho despenado, no fim até que saiu passarinho "bonitinho" não foi aquelas coisas, mas já dá para identificar.....rsrsrsrsrsrsrsrsr..... a meta agora é diminuir o tempo de preparo. A única coisa que poderia dizer se alguém perguntasse se esse campo foi bom, responderia nas palavras sábias do motorista Lira:
"Foi bom meeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeerrrrrrrrrrrrrrrmo!!!!"

quarta-feira, 13 de junho de 2012

Em busca das parcelas perdidas [Expedição Comigo!]


No último fim de semana (09 a 11 de junho) os mestrandos Tatiana Lemos, Wendeson Castro e Álisson Maranho do Curso de Pós-Graduação em Ecologia  e Manejo de Recursos Naturais da UFAC (Meco 2012) juntamente com o pessoal do LABEV (Laboratório de Botânica e Ecologia Vegetal) [Daniel Silva, Adriano Silva, Edilson Consuelo e Juciele Souza]  desceram rumo à uma área de estudo da UFAC, a Reserva Florestal Humaitá, localizada no município de Porto Acre, para realizar o primeiro contato com suas áreas de estudos de suas respectivas dissertações. Por outro lado, a equipe do LABEV desenvolvia atividades na esfera do Convênio entre a Universidade Federal do Acre e o New York Botanical Garden (NYGB).


O contato com a natureza é maravilhoso... sentir o cheiro de mato molhado, desfrutar os sons e cores da vida e ainda sentir o friozinho que não teve dó daqueles que ali estavam...foi simplesmente contagiante, estimulante, cativante... [fica caladinhaa!]


Pela manhã, em busca das “parcelas perdidas” tivemos a oportunidade de ver um bando misto de dossel, um “Alma de Gato” (Piaya cayana) um “Surucuá de barriga vermelha” (Trogon curucui), além do fim da caminhada ser regada a muita vocalização do pequeno Lipaugus vociferans (Biscateiro). Tatiana conheceu outra área que foi queimada em 2005, que num misto de tristeza e de felicidade adentrou o coração, pois embora tal área possua as características que a mestranda precisa pra realizar o trabalho, as condiçoes ali vivenciadas nos faz refletir na forma como o homem modifica a paisagem apenas por interesses particulares e não comum a todos, seja com o uso inadequado do solo, não permitindo-se à percepção bela e leve do ambiente no qual é parte. 
Desta forma podendo privar não somente a si, mas principalmente seus descendentes, prejudicando a beleza leve, fina, sutil, sensível,.... Fato é que diantes de tais ações antrópicas a “floresta” tenta constantemente se adaptar, recuperar... no entanto, o que foi perdido muito possivelmente não sabemos ainda se um dia lá voltará a existir....


Clareira natural formada pela queda de uma árvore 
(Apuleia leoicarpa) e sub-bosque dominado por  Guadua sp.
Mas, falando de seus trabalhos, Álisson pretende desenvolver sua pesquisa com regeneração via clareiras naturais de espécies florestais de interesse econômico; Tatiana a influência do fogo/regeneração florestal sobre a comunidade de aves; e Wendeson pretende investigar  a influência do bambu (Guadua spp.) sobre a biomassa florestal no Sudoeste da Amazônia.

Pensando em entender quais fatores são mais determinantes para a ocorrência e abundância de plântulas de espécies arbóreas em clareiras naturais, Álisson está em fase de elaboração do seu projeto de dissertação para ser executado na Reserva Floresta Humaitá da UFAC.


Tatiana quer verificar a influência da vegetação em regeneração por queimada na comunidade de aves em algumas áreas do leste do Acre, entre elas o Humaitá.



         E, Wendeson a influência do bambu sobre a biomassa florestal acima do solo no Estado do Acre, tendo como uma das áreas de amostragem também a Reserva Humaitá.



 Bem, o campo ficou conhecido como “expedição comiiiigoo” rsrsrssr

... na reserva florestal Humaitá, Porto Acre, Estado do Acre...






sábado, 26 de maio de 2012

Galera para começar...

Boa tarde moçada...dando início aos trabalhos do blog, escolhi esse post do blog pós-graduando, ele se insere muito bem em nosso grande momento...Qual é o tema da minha pesquisa...e como todos nós bem sabemos, não é nada fácil escolher nosso tema, a leitura é simples, objetiva e muito proveitosa.
http://www.posgraduando.com/guia/como-escolher-um-tema-de-pesquisa

sexta-feira, 30 de março de 2012

Apresentação

O Blog foi criado, para mostrar as atividades da turma de Mestrado de Ecologia e Manejo de Recursos Naturais da Universidade Federal do Acre - UFAC. Além de realizar discussões sobre assuntos relacionado a área Ambiental ele pretende levar conhecimento sobre a importância da conservação da Biodiversidade.